quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O pensamento de Epicuro na realidade contemporânea


Hoje, a indústria do medo alimenta o consumismo. O jornalismo, mantendo-se no padrão de sempre, reduzindo o mundo às catástrofes do dia, é um dos principais fortalecedores do medo na população. A violência, as desgraças, as falcatruas e os esportes para finalizar os telejornais, são apresentados como realidade, como se o mundo se resumisse a essa percepção distorcida que convence bilhões de pessoas diariamente. De que forma, na prática, isso alimenta o consumismo? Com medo, ficamos mais em casa. Em casa, para a população de mais alta renda (os que mais interessam para as vendas), com TV a cabo, videogames, entregas à domicílio, internet etc. 

Vendo o mundo por intermédio de telas, mas “protegidos”. 
E o que as telas nos mostram? Mais violência e tragédias, gerando um desejo de ainda mais proteção, para evitar essa parte sinistra, ruim da vida. A opção para se sair de casa com segurança nas grandes cidades acaba sendo só uma: shoppings centers – os templos do consumo, onde podemos comprar aquilo tudo que pensamos desejar. Esquecendo, assim, da sabedoria de Epicuro: o que realmente precisamos para a felicidade é simples e fácil de obter (“A riqueza exigida pela natureza é limitada e facilmente arranjada; aquela, pelo contrário, que ambicionamos possuir num tolo desejo, chega ao infinito.”(27) ). 
Isso graças à avalanche de propagandas com que somos bombardeados constante e ininterruptamente. O filósofo suíço Alain de Botton, em um de seus belos programas da série “Filosofia para o dia-a-dia”, coloca uma equipe de Marketing para fazer propagandas (ou seriam anti-propagandas?) com as idéias epicuristas. Achei marcante um outdoor que inventaram com uma bela casa à venda, com uma linda paisagem e todos os recursos da propaganda utilizáveis, porém, em letras pequenas, no canto da imagem, a frase: “Felicidade não incluída”. Voltando ao tema do medo, ele gera uma vontade de certezas, de algo firme, que muitas vezes leva as pessoas a procurarem refúgios nas religiões e seus dogmas. Vivemos uma indústria de igrejas enriquecendo também com o medo de seus fiéis, no Brasil e em boa parte do mundo. Epicuro desenvolveu sua filosofia contra o medo (e o consumismo que dele resulta). 
Sua filosofia produz um homem equilibrado, que usa a razão e é livre dos padrões das maiorias. Esse tipo de homem é cada vez mais raro em nosso tempo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Let's move on...ótimo texto de Arnaldo Jabor

NOSSOS DIAS MELHORES NUNCA VIRÃO?

 


Ando em crise, numa boa, nada de grave. Mas, ando em crise com o tempo. Que estranho "presente" é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida, como se nossos músculos, ossos e sangue estivessem correndo atrás de um tempo mais rápido.
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos, dos corpos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo.

Funcionar é preciso; viver não é preciso. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde?, para gozar sem parar? Mas gozar como? Nossa vida é uma ejaculação precoce. Estamos todos gozando sem fruição, um gozo sem prazer, quantitativo. Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um "enorme presente", na expressão de Norman Mailer. E este "enorme presente" nos faz boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que "não pára de não chegar". Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, de começo e fim, ficamos também sem presente. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos. Se quisermos manhã, dia e noite, temos de ir morar no mato.

Há alguns anos, eu vi um documentário chamado Tigrero, do cineasta finlandês Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou, hoje, os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi.

Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num "devir" que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o "presente" verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de "passado" daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.

Lembrando disso, outro dia, fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu... Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios.

Era um presente atrasado, aquém de si mesmo. A mesma impressão tive ao ver o filme famoso de Orson Welles, It's All True, em que ele mostra o carnaval carioca de 1942 - únicas imagens em cores do País nessa década. Pois bem, dava para ver, nos corpinhos dançantes do carnaval sem som, uma medíocre animação carioca, com pobres baianinhas em tímidos meneios, galãs fraquinhos imitando Clark Gable, uma falta de saúde no ar, uma fragilidade indefesa e ignorante daquele povinho iludido pelos burocratas da capital. Dava para ver ali que, como no filme de minha família, estavam aquém do presente deles, que já faltava muito naquele passado.

Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O "hoje" deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um grande trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.

E nós, hoje, nesta infernal transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os "juros" da vida? Chego a ter inveja das multidões pobres do Islã: aboliram o tempo e vivem na eternidade de seu atraso. Aqui, sem futuro, vivemos nessa ansiedade individualista medíocre, nesse narcisismo brega que nos assola na moda, no amor, no sexo, nessa fome de aparecer para existir. Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é "não ter futuro"; é nunca estar no presente.
Arnaldo Jabor

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O que é o Bosque de Berkana


Descubra aqui o que é o Bosque de Berkana


O Bosque de Berkana é um lugar místico. Muitos dizem que é um lugar que representa a pureza natural em si. Outros dizem que é o primeiro lugar onde se vai no estado de meditação, lá você pode desfrutar de um paraíso de bondade e tranquilidade. Para entrar nesse local também é preciso ter pureza e bondade no coração. É possível encontrar diversas imagens do bosque de Berkana na internet, inclusive muitas delas circulam no facebook com mensagens de reflexão, paz e bondade para todos. Muitas pessoas não acreditam no Bosque de berkana, enquanto diversas outras buscam o conhecimento maior dessa realidade. Berkana também pode estar relacionado à runas místicas.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Professor assume escola dominada por traficantes e em dois anos a transforma em referência premiada



Publicado no Razões para Acreditar
O cenário era o mais desanimador possível. Banheiros imundos e sem vasos sanitários, salas com vidros quebrados e sinais de incêndio, as mesas e as cadeiras estavam todas depredadas e jogadas nos fundos.
Parece descrição de filme de terror, mas essa era a realidade da escola municipal Darcy Ribeiro, em São José do Rio Preto (SP), quando o professor Diego Lima a assumiu ano passado.
Quando você acha que já estava bem complicada a situação, parte da escola ainda estava dominada por traficantes, que escondiam cápsulas de maconha e cocaína em buracos no muro do local.
“Os alunos demonstravam sua insatisfação depredando a escola. Não gostavam de estar aqui, sentiam vergonha, não tinham nenhuma sensação de pertencimento”, relembra Diego.
Para começar a mudar essa realidade, a primeira coisa que o professor fez foi entender a comunidade, conhecê-la de fato.
Conversou e aplicou questionários para pais, alunos, funcionários e moradores locais do bairro Santo Antonio, onde localiza-se a escola.
A primeira decisão de Diego foi reformá-la para que as crianças gostassem do ambiente. Para isso, ele falou com diversas escolas na região que passaram por reforma vendo se poderiam doar sobras de tinta e material de pintura. A prefeitura cedeu dois pintores, mas ainda era pouco, afinal, depois do descrito no começo, era muito trabalho.
Em 2014, um carro de som saiu pelas ruas chamando os pais para a entrega de materiais escolares, o que geralmente era feito através do envio de bilhetes.
Ao chegarem no local e notarem algumas salas pintadas, uma das alunas, emocionada, agradeceu dando um grande abraço na inspetora, que, por sua vez, contagiada com o efeito das melhorias nas crianças, resolveu colocar a mão na massa e passou a ajudar na pintura também.
Como um ciclo virtuoso do bem, outros funcionários logo começaram a fazer o mesmo e ajudar na reforma da escola.
“Começamos a receber materiais e tintas de todas as partes das cidades, e alguns pais pediam folga no trabalho para nos ajudar. Teve tanta gente envolvida que conseguimos pintar a escola inteira”, disse Diego.
Para o primeiro dia de aula, mais um surpresa. Todos os alunos foram recebidos pela equipe completa na porta enquanto em um telão passava um vídeo mostrando pais e funcionários arrumando a escola para eles.
Mas as aulas não começaram logo de cara. Antes, todos os estudantes foram envolvidos para criar as normas de convivência e desenvolver o novo regimento.
Diego contou ao O Globo que, por semana, havia uma média de 60 suspensões por indisciplina. Com frequência, esses alunos suspensos acabavam evadindo, e houve ano em que mais de 200 de um total de 1.100 abandonaram os estudos.
Mas, com as novas condutas definidas em parceria com os alunos, as suspensões acabaram, e, para evitar a evasão, a direção passou a procurar, um a um, os jovens que começavam a faltar com frequência.
Resultado? Em 2014, apenas dois largaram os estudos. Que diferença, né?!
E lembra que falamos dos traficantes que dominaram parte da escola? Hoje, ele é um lindo jardim.
A escola também realiza atividades culturais nos finais de semana e nas sextas-feiras. Nesses dias, as portas ficam abertas para toda a comunidade e qualquer morador do bairro pode se apresentar no projeto Prata da Casa.
Bom, não à toa, o trabalho de Diego foi reconhecido e ele foi um dos dez vencedores do Prêmio Educador Nota 10 (das fundações Victor Civita e Roberto Marinho) e poderá ser escolhido Educador do Ano em novembro.
Fonte: O Globo

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

As três peneiras...


As três peneiras ...
Um homem, procurou um sábio e disse-lhe: - Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: - Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? - Peneiras? Que peneiras? - Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro? - Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram! - Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito? - Não! Absolutamente, não! - Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa? - Não... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar. E o sábio sorrindo concluiu: - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque: Pessoas sábias falam sobre idéias; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
Sócrates

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Por que as pessoas gritam? (Mahatma Gandhi)

Mensagem de reflexão sobre a resolução de conflitos
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? - Questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
- Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente.
E por quê?
Porque seus corações estão muito perto.
A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Como o Brasil pode enfrentar a violência social e a violência no trânsito?




Com relação aos grandes problemas sociais, em ênfase a questão da violência social e a violência do trânsito, todos nós temos nossa parcela de culpa: domésticas, pedreiros, professores, advogados, médicos etc. Não adianta atribuir como “réu” só à classe governante. Quando omitirmos nossa opinião com relações a verdade dos fatos, estamos colaborando com o crescimento dessas mazelas sociais.
A violência, em suas diversas esferas, acaba por certo marcando todos nós: surgem maus políticos, cresce os abusos contra as crianças e adolescente, aumenta os gastos aos cofres públicos e principalmente deixa seqüelas profundas nas mentes dos envolvidos.
A própria mídia, muita das vezes, acaba colaborando com o teor publicado de suas matérias a influencia e divulgação da violência no país. De que forma? Quando esta acata, por favores políticas certas atitudes imorais de governantes do partido “A” ou quando s mesma, sem restrições, exibem pornografias ou atos obscenos a qualquer momento. Nesse sentido, já não há controle ou veracidade nos fatos.
E o que dizer da falta de fiscalização do setor segurança pública. Quantas famílias ao saírem de seus lares estão à mercê da vida ou da morte?. Já não há segurança pública. Quantos pais choram pela morte de seus filhos por questão das desordens do trânsito? Nunca foram instruídos quanto ao perigo iminente. Falta fiscalização, boas rodovias etc. Afinal, para onde vão o dinheiro público? Não seriam gastos com: saúde, segurança, educação, moradia entre outros benefícios?
Nessas alturas do texto, o amado leitor pode até está se perguntando:  o que isso tem a ver com o assunto proposto: “violência social e a violência no trânsito”. Bom, meu amigo, um educador poderia falar do desempenho educacional de um dado aluno, sem primeiro verificar à estrutura   familiar do mesmo? Qualquer pedagogo bem informado, certamente diria que não. Na sociedade não é diferente, muito dos problemas estão co-relacionados uns com os outros.
Para amenizarmos a violência social como também a violência de trânsito precisamos analisar e refletir a partir das origens. Quais são essas origens? São elas: Há estrutura social? Como anda a dignidade de nosso povo? Como cultivar os assuntos ético-morais em uma sociedade tão corrompida? Como diminuir a pobreza de nossa sociedade? Num país tão diferente como fazer a lei ser justa? Como anda a educação do país? O que fazer por aqueles que sofrem na porta de um hospital rogando por atendimento médico? Como acabar tantos preconceitos?
Já é tempo da sociedade brasileira se conscientizar de que o principal motivo da violência, seja ela qual for, é fruto do desrespeito ao próximo e ao seu meio. Não é preciso ser nenhum renomado sociólogo ou qualquer outro especialista social para saber que a situação é crítica. Só é preciso observar e refletir. Só isso. Se para todas essas “vergonhas” há solução, temos que juntos descobrimos. É certo, que o problema da violência sempre irá existir, mas não podemos cruzar os braços a espera de um milagre. Precisamos unir forças. Amenizarmos com certeza  a situação. Ou será que iremos esperar a próxima vitima: VOCÊ.
Autor: Charles Quirino

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Ki, Reiki e Aikido

 “somente hoje não sinta raiva e não fique zangado”, “somente hoje abandone suas preocupações”, “somente hoje agradeça suas bênçãos, respeite seus pais, mestres e os mais idosos”, “somente hoje faça seu trabalho honestamente”, “somente hoje, mostre amor e respeito, e seja gentil com todos os seres vivos”.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Inteligência Multifocal - para evitar uma crise de pensadores

O trecho a seguir foi tirado do livre do Dr. Augusto Jorge Cury que trata de um estudo sobre o funcionamento da mente ajudando a formar novos pensadores e individuos com valores morais e éticos seguindo desde sua formação acadêmica até os meios de trabalho e socialização.


"Nas ciências da cultura, na qual se inclui a Psicologia, a Filosofia, a Educação, a Sociologia etc, não há muitos recursos financeiros para incentivar a formação de  pensadores e a expansão das idéias psicossociais, como o têm as ciências naturais, que incluem a computação, a Biologia, a Química, cujas pesquisas resultam em produtos industriais. Se o capital é pequeno nas ciências da cultura, deveria haver, então, um processo de compensação, através da expansão da qualidade dos pensadores pelo uso de procedimentos que estimulam a plasticidade construtiva e a liberdade criativa do conhecimento. Caso contrário, o contraste do desenvolvimento entre as ciências naturais e as ciências da cultura continuará e aumentará. A Física sabe como penetrar nas entranhas do átomo e distinguir as partículas atômicas, tão ocultas aos olhos, e a Psicologia  educacional não sabe como prevenir eficientemente a discriminação racial dos negros, tão visível aos olhos, nem como prevenir o uso de drogas que acomete milhões de jovens. Se esse contraste se perpetuar, seremos cada vez mais gigantes na tecnologia e anões na prevenção das doenças psíquicas, psicossomáticas, psicossociais, bem como na expansão do humanismo, da cidadania e da democracia das idéias. Nessa situação, o homem do século XXI, que navegará cada vez mais pelo espaço e pela internet, terá infelizmente cada vez mais dificuldade de navegar para dentro de mesmo, de se interiorizar e de se repensar, de superar seus estímulos estressantes e de falar de si mesmo.
Talvez ele só consiga se interiorizar e falar de si mesmo, como já tem acontecido, quando estiver diante de um psiquiatra ou de um psicoterapeuta."

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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Canções para tomar um café da manhã com a pessoa amada


A música é universal, mas convenhamos que bom gosto não e ouvir 
funk logo de manhã pode ser uma situação deplorável para não dizer irritante, então que tal deixar se envolver por belas canções e interpretes inesquecíveis.

Ben Harper - She's only happy in the sun

Lenny Kravitz - Again

Michale Buble - Dream a little dream


Al Green - How can you mend a broken heart


Sam Cooke - Sad Mood

Jack Johnson - Angel/Better Together

quinta-feira, 23 de julho de 2015

O poder das palavras

“O que você vai dizer, antes de dizer à outra pessoa, diga a você mesmo.”
As palavras acima são do pensador romano Sêneca e todos nós deveríamos (tentar pelo menos) pôr em prática diariamente. As palavras têm poder e é importante se preocupar com elas, pois elas podem agradar ou ferir, emocionar ou ofender, trazer felicidade ou decepção, construir ou destruir.
É tão importante falar e ser ouvido que muitas pessoas buscam por terapia e psicanálise para compreender os seus anseios.
Produzido em 2010, pela Frozen Mammoth & Sheridan Productions, o curta-metragem de animação “Garra Rufa” (Doctor Fish), de Tony Tarantini, aborda o domínio da inteligência emocional pelo ponto de vista de um experiente psicoterapeuta que atende os mais variados pacientes. Em um certo dia, no entanto, ele se vê preso a uma profunda questão pessoal, e quem precisa ser ouvido é ele.
“Garra Rufa” não tem (e nem precisa de) diálogos; é apenas embalado pela excelente trilha de Alex Liberatore.
Vi no Catraca Livre
 

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Empatia

Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, sentir o que a outra pessoas está sentindo em diversas ocasiões.

terça-feira, 7 de julho de 2015

O poder espiritual dos gatos


Os gatos possuem uma conexão com o mundo mágico, invisível. Assim como os cães são nossos guardiões no mundo físico, os gatos são nossos protetores no mundo energético.
Durante o tempo em que passa acordado, o gato vai “limpando” a sua casa das energias intrusas. Enquanto dorme, ele filtra e transmuta esta energia. O gato pode, muitas vezes, ficar em lugares com baixa circulação de energia ou Chi vital para poder ativar esta área. Quem já não presenciou seu gato olhando para o nada, totalmente imerso...

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Coragem...

A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.
O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.
Osho

50 SEGREDOS DE PESSOAS QUE NUNCA ADOECEM

 

Gene Stone teve a oportunidade de escrever sobre inúmeros tratamentos adotados com sucesso para curar doenças. Porém, continuava ficando de cama. "Também notei que havia populações em que as pessoas nunca ficavam doentes. Então me ocorreu que eu devesse perguntar a essas pessoas o que elas faziam", disse Stone em entrevista à VivaSaúde.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

7 passos para facilitar conversas e discussões difíceis



Como facilitar as conversas difíceis: 7 passos recomendados por um psicólogo clínico

Dicas para controlar uma discussão que podem ser aplicadas no dia a dia (incluindo nos relacionamentos)

Quem nunca passou por uma situação difícil, com alguém emocionalmente descontrolado, não faz ideia de quão urgente é um texto como esse.
Escrito pelo Eric Baker (autor do texto dos samurais, para os íntimos), esse é um guia para imprimir na mente como tatuagem.
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Aqui embaixo, vai a tradução. Espero que seja útil a todos.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

10 benefícios do alecrim para a saúde



O  alecrim, originário da região do Mediterrâneo, é uma das ervas mais completas em termos de benefícios à saúde. Devido às suas propriedades, ele já se tornou frequente objeto de estudo de cientistas.
Também chamada de erva da alegria, seus óleos essenciais favorecem a produção de neurotransmissores responsáveis pelo bem estar. Ele é muito utilizado como aromatizante de ambientes, por ter odor agradável, e realça os sabores de alimentos como assados, carnes, legumes, molhos e pães.
A erva é considerada um excelente fitoterápico, por conter substâncias bioativas. As folhas secas ou frescas do alecrim são utilizadas para a preparação de chás e tinturas. As partes floridas são empregadas na produção de óleo essencial.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A mentalidade do atraso: a América Latina no divã

 

“Ignorância é não saber de algo; estupidez é não admitir sua ignorância” (Daniel Turov)

um texto de Rodrigo Constantino
 
Um livro muito útil – além de divertido – é Manual do Perfeito Idiota Latino-americano, escrito por Plínio Mendoza, Álvaro Vargas Llosa e Carlos Alberto Montaner. Com estilo satírico, refuta com sólidos argumentos e dados inúmeros mitos defendidos pela esquerda populista. Conta com um excelente prefácio escrito por Roberto Campos, no qual afirma que “boa parte de nosso subdesenvolvimento se explica em termos culturais; ao contrário dos anglo-saxões, que prezam a racionalidade e a competição, nossos componentes culturais são a cultura ibérica do privilégio, a cultura indígena da indolência e a cultura negra da magia”. Combater os privilégios, a indolência e a irracionalidade é justamente o objetivo dos autores.
Essa mentalidade retrógrada realmente desperta curiosidade. Tendo como regra básica o “jeitinho” em vez do respeito às leis, a inveja como sentimento preponderante, e uma tola esperança de que um Estado clarividente e eficiente seja capaz de nos transformar em potência econômica mundial, os latino-americanos vão permanecendo cada vez mais na miséria. Enquanto isso, os discursos populistas e nacionalistas despertam fortes emoções em nosso povo, que passa a acreditar que nossos recursos naturais são suficientes para nos tornarmos ricos, e que se isso não acontece, a causa está do lado de fora, em algum império colonialista.

quinta-feira, 19 de março de 2015

O princípio da cura pelo som


Compreender que "Tudo é vibração " significa estar atento para um princípio de regência universal no qual absolutamente tudo na natureza, de acordo com as leis naturais (Dharma), está em constante vibração. Toda energia produz uma vibração e toda vibração, por conseguinte, produz um som. Desde o século passado é comprovado, pela ciência da Cimática, que o som cria a estrutura física e são as variadas frequências que moldam os objetos do mundo sensível - de protosoários e microorganismos simples até as mais complexas galáxias e sistemas interestelares.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Um belo texto sobre liberdade e amor

 fonte: mongevoador.wordpress.com

Despertar


Eu ja caminhei muito por aí. Casei, separei, namorei, morei junto, separei de novo. Fiz terapia sozinho, de grupo, corporal, li um zilhão de livros, tive varios mestres, aprendi muito sobre a vida e me tornei um cara diferente do normal. Isso não me fez perfeito e nem mesmo melhor que os outros, mas me deu uma perspectiva especial da vida, do amor e da liberdade.
Eu nasci um cara que pensava preto no branco. Certo e errado. Vítima e algoz. Tudo dividido no meio. Minha família toda era assim… Binária. Mas quando saí de casa pra trabalhar e entrar em contato com o mundo adulto, nada operava da forma como eu tinha imaginado. Havia muitos tons de cinza, e eu me deparei com coisas dentro de mim que não se encaixavam bem naquele mundo de certo e errado.
Aos poucos, vi que as explicações que usava para descrever o mundo eram rasas e escondiam mentiras. Meu desejo de justiça muitas vezes era de vingança, apenas. A defesa forte de meus pontos de vista era uma forma de não escutar. Meu instinto de liderança era um desejo de poder. Percebi que eu nem sempre era politicamente correto como sempre afirmei, ao me ver mais de perto. Menti, traí amigos, quebrei regras, desejava outras mulheres que não a minha namorada… Meus instintos e comportamentos me levavam a lugares obscuros, fora do mundo controlado dos valores que recebera na infância. Eu não era o que achava que era, o mundo menos ainda, e tomei um baita susto com isso.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Tudo uma questão de perspectiva



O arquiteto Christopher Wren, encarregado da construção da catetral de londres, decidiu passear incógnito pelo canteiro de obras para ver como os pedreiros trabalhavam. Wren ficou pensativo enquanto observava três operários. Um trabalhava muito mal; outro, de forma correta; o terceiro, por sua vez, realizava seu trabalho com muito mais força e dedicação que os demais. Sem se conter, o arquiteto aproximou-se do primeiro e pergunto:
- Boa tarde. o que o senhor faz?
- Eu? - disse o pedreiro. - Trabalho de sol a sol, num serviço muito cansativo. Não vejo a hora de terminar.
Depois foi até o segundo operário e fez a mesma pergunta:
- Boa tarde. O que o senhor faz?
- Estou aqui para ganhar dinheiro a fim de sustentar minha mulher e meus quatro filhos.
Finalmente, Wren se dirigiu ao terceiro trabalhador:
- Boa tarde. O que o senhor faz?
- Estou construindo a Catedral de Londres, cavalheiro.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Coitado!? Pare com isso AGORA!!!



O destino de um ser humano depende do tamanho de seus sonhos. O problema é que muitas pessoas os estacionam na infância ou na adolescência e adotam posturas derrotistas do tipo "A vida é assim mesmo",
"O que eu posso fazer?", "Não vai mudar mesmo", "Não sou capaz".
Com essa atitude resignada é impossível fazer qualquer coisa relevante para o mundo. Como sugere Nietzche em seu aforismo, nada é tão nosso quanto nossos sonhos. Por isso, quando abrimos mão deles, abandonamos também algo muito importante: a capacidade  de transformar em realidade nossos desejos mais íntimos.
Faça uma lista com os grandes sonhos da sua vida. Quais se tornaram realidade? Quais fracassaram? Quais você abandonou no meio do caminho? E o mais importante: que sonho você vai tratar como seu objetivo a partir de agora?

Leis da sincronicidade...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Videos para recuperar os veradeiros valores da vida

Em nossas vidas as vezes nos esquecemos de quais valores e virtudes devemos seguir para agirmos com mais assertividade e vivermos com paz de espírito em nossos corações, aqui estão alguns videos que podem ajudar em nossa reflexão diária...







quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Mantenha seus amigos próximos e os inimigos...




Oscar Wilde dizia...

que não é difícil encontrar pessoas dispostas a se compadecer de nossas provações, mas são raras aquelas que se alegram sinceramente com nossos triunfos. Um amigo assim, segundo o autor de "O retrato de Dorian Gray", deve ter uma natureza muito pura.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

DIFERENÇA ENTRE NIILISMO E EXISTENCIALISMO





Primeiro Ponto: é preciso compreender que os movimentos filosóficos são resultados de uma época. O niilismo e o existencialismo são movimentos típicos do século XX – quando uma série de acontecimentos como guerras, fome, corrupção, desequilíbrio ambiental, totalitarismo, consumismo etc trouxe uma desesperança ao mundo, uma sensação de que não há solução para a humanidade. (segue em mais informações...)