A preocupação em excesso para produzir compulsivamente acaba gerando uma aversão completa ao tédio. O autor separa um capítulo só para falar sobre o isso, por ser justamente o contraponto do excesso de positividade. Se este último é tão estimulado, o tédio se transforma no grande vilão da sociedade pós-moderna.
“Pura inquietação não gera nada de novo. Reproduz e acelera o já existente”.
Já pensou em como o “fazer nada” agora virou um verdadeiro momento de terror? Com inúmeras informações sendo transmitidas o tempo todo, se caio no tédio vou acabar perdendo coisa, perdendo novidades, ficando para trás. No entanto, é nos momentos de ócio que surgem as reflexões e provocações. Tem como fazer algum tipo de análise crítica sobre qualquer assunto com a mente trabalhando 24h? Por que será que os grandes filósofos valorizavam tanto os “momentos de fazer nada” para elaborar suas reflexões?
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