OPHANIM - são um grupo de anjos no judaísmo que são conhecidos por sua sabedoria. Eles nunca dormem, porque estão constantemente ocupados guardando o trono de Deus no céu. Ophanim são mais comumente chamados de tronos e às vezes rodas.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
Estamos sendo observados e cuidados
sábado, 12 de novembro de 2022
terça-feira, 18 de outubro de 2022
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
quinta-feira, 2 de junho de 2022
sexta-feira, 6 de maio de 2022
Transmutação
“A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos”, Mia Couto
“A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos”, Mia Couto.
SÃO DEMASIADO POBRES OS NOSSOS RICOS
“A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
O maior sonho dos nossos novos-rícos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efémeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito concavas.
A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.
As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças.
São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos.
O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído”.
O POBRE RICO, QUE USA A RIQUEZA APENAS PARA SEU BENEFÍCIO PRÓPRIO É MAIS POBRE DO QUE AQUELE QUE NÃO TEM DINHEIRO ALGUM. IARA FONSECA
*DA REDAÇÃO RH. Via – Mia Couto, in ‘Pensatempos’.
sexta-feira, 29 de abril de 2022
Por dentro da Anatomia Energética
1
- História dos Chacras no Ocidente:
Com a ida dos ingleses à Índia em 1858, inúmeros pesquisadores e estudiosos começam a se voltar para o conhecimento gerado pelos yogues, o hinduísmo , a ayruveda e o conhecimento e cultura vinda do que era conhecido como “Índias Britânicas”.

Segundo João Magalhães, em O Grande livro dos Chacras e da Anatomia Energética; Charles Webster Leadbeater parte para a Índia, para estudar direto da fonte a sabedoria do Yoga. Esse seu estudo resultou no seu livro “The Chakras”( foto ao lado) e foi um dos primeiros a escrever sobre o assunto na cultura ocidental.
Veja o que ele fala dos estudos desse pesquisador:
“A perspectiva de C.W. Leadbeater marcaram o ocidente com a perspectiva dos chakras, (…). (…) ele nos ajudou a compreender outros aspectos como a movimentação dos chakras no seu sentido horário ou anti-horário; assim como os cones que se projetam exteriormente para a aura, vindos do chakra. Criou ainda a perspectiva dos chakras à frente e nas costas, que sem dúvidas veio a enriquecer grandemente a compreensão da energia e seu fluxo.”. Fonte: João Magalhães(1).
As relações dos chakras com os sistemas endócrinos também foi discutido por C.W. Leadbeater em sua obra.
Temos também Edgar Cayce (1877 -1945), um americano sensitivo, que escreveu bastante sobre a relação dos canais de energia com nossas glândulas e sua nutrição dos corpos físico, mental e espiritual. Todas as questões que vemos hoje relacionadas aos chacras x glândulas endócrinas; chacras x vida emocional e vida espiritual surgem do trabalho de Cayce.
Já no início de 1900, um manuscrito dos textos “Sat -Chakra Nirupana” e o “Padaka — Pancaka” foram obtidos por Sir John Woodroffe, um juiz britânico que morava na Índia. Sir John escreveu sob o pseudônimo de Arthur Avalon e traduziu o manuscrito para o inglês e o incluiu como parte de seu livro “The Serpent Power”, publicado pela primeira vez em 1919.
Por que estou falando isso para vocês? Para que vocês entendam que a visão moderna que temos de chacras é uma construção que tem pelo menos 130 anos no mundo ocidental e no oriente, é um conhecimento milenar.
Por esse conhecimento ser muito complexo, a maioria dos cursos sobre o assunto opta por somente discutir os 7 principais chacras do corpo.
2- Mas e os chacras no Reiki?
Sabemos pelos mestres que são estudiosos da história do Reiki como João Magalhães, Frank Arjava Petter, Justin B. Stein e Pamela Miles que se debruçam sobre textos históricos do Reiki de Mikao Usui, Takata e outros mestres; que o sistema energético ensinado por Mikao Usui não envolvia o conhecimento e uso dos chacras.
Já escrevemos aqui no blog que o sistema energético que Mikao Usui e outros mestres japoneses usavam em sua prática era mais próximo da visão energética da Medicina Tradicional Chinesa e Japonesa, e envolvia questões como o Tandem, canais energéticos, captação da energia Qi pela respiração, exercícios, meditação e alimentação.
Veja algumas considerações da estudiosa, escritora e mestre de Reiki Pamela Miles:
“As pessoas costumam dizer: “Estou na linhagem de Takata” sem perceber que sua prática é muito diferente do que Takata ensinou. (Por exemplo, Takata não ensinou chakras , que não fazem parte do sistema japonês.)(…)
A prática de Reiki não tem dogma e não é protegida por tradições ou autoridades religiosas, por isso foi um jogo fácil para a propensão americana à inovação.
Os estudantes americanos de Reiki não sabiam que mudar arbitrariamente uma prática espiritual é bem diferente das adaptações que ocorrem organicamente através da prática por longos períodos de tempo, e que a mudança, enfraquece uma prática” Fonte: Mestre Pamela Miles. IN: O que mudou, a pratica de Reiki ou nós?
Lembram quando há uns posts atrás, disse desconfiar que foi os mestres americanos de Reiki que introduziram o sistema de chacras ao Reiki? Achei a confirmação! Essa Mestre de Reiki, junto com Justin B. Stein nos mostra que Takata fez algumas alterações no ensino do Reiki na década de 1970 — mas a introdução do sistema energético dos chacras no ensino do Reiki, não foi ela.
Assim fica bem claro, que os chacras entram para o ensino do Reiki com os metres americanos de Reiki, e que consequentemente chegam ao Brasil pois inúmeros mestres foram até os EUA aprender Reiki, ou eles vieram ao Brasil ministrar cursos nos anos 80.
3- Chacras — Sistema de Energia: